[foto de Berenice Abbot]
sei que digo muito
quando te olho:
as palavras querem saltar
da minha garganta,
mas se arrastam no papel
goela adentro.
não sei o que espero da Poesia
nem de você.
acho que não espero nada,
apenas pressinto:
nossos corpos
no espaço.
só há uma coisa que me fará
dizer tudo
e não precisar dizer nada:
você
em mim.
4 comentários:
Em suma, na cama a poesia é dispensável, mas conta como preliminares... rs
Realmente, creio que em algumas circustâncias não é ncessário dizer nada. Para (quase) todas as outras, a poesia serve como artifício... e maquiagem...
É meu amor... vejo despontar cada vez mais essa linguagem mais própria e livre de formalismos que voce anda procurando. Voce me faz ver a poesia como a arte das sutilezas. Te amo
Minha querida Raquel
Que blog bacana você tem. Adorei o poema.É aquele caso filha de peixe peixinho é.Creia que você é um enorme talento, passarei mas por aqui.
Um beijão
L.G.
Querida Rachel
Vejo duas coisa em seus poemas. Vejo um livro de poesia maravilhoso surgindo, e vejo uma letrista de música popular do primeiro time.
Beijão
L.G.
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