22 de setembro de 2011
Branco
Encaro,distraída,a manhã clara...
E o meu estado puro de ser finito
Expande-se na imensidão que me embalara
E eu sinto a solidão que sente o mito.
É tudo tão palpável que não acredito.
Fecho os olhos e sorrio, tão serena,
E eu sinto que nasce em mim,como um grito,
Um canto de paz, de graça, de força plena.
Esse som me envolve numa dança
E meu corpo se move como se conduzido
Pelas mãos suaves de uma criança
Que, leve, desliza pelo céu colorido...
As cores invadem os meus olhos com luz
E é como se eu nunca tivesse enxergado
Que o que somos para sempre reluz
No branco espelho em que Deus foi criado.
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Um comentário:
lindo demais...
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